A Escolha é Sua

VERSO PARA MEMORIZAR:


Leituras da semana:
Deuteronômio 30:15-20.
Leia para o estudo desta semana: Deuteronômio 30:15-20.

Apartir do Título, e do estudo da semana, anote suas impressões sobre o que se trata a lição:

Pesquise: em comentários bíblicos, livros denominacionais e de Ellen G. White sobre temas neste texto: Deuteronômio 30:15-20.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 20 de Abril.

Fiel na Itália

Na Itália, os escolares têm a opção de frequentar uma hora de aulas de religião todas as semanas na escola pública. Quando pequena, Sara decidiu participar porque queria saber mais sobre a Bíblia.

Seus colegas rapidamente perceberam que ela conhecia bem a Bíblia. Então, quando o professor fazia uma pergunta, eles diziam: “Sara sabe a resposta! ”

Depois de ouvir as crianças dizerem isso por muitos meses, o professor perguntou a Sara: “Como você conhece tão bem a Bíblia? ”

“Eu frequento a Igreja Adventista do Sétimo Dia”, disse Sara.

O professor quis saber mais, então foi à igreja com Sara.

Sara teve um novo professor de religião na sexta série. Novamente, ela conseguiu responder às perguntas do professor. Impressionado, o professor a convidou para dar uma apresentação de uma hora sobre a Igreja Adventista. Sara se preparou com a ajuda de seu pastor e outros líderes da igreja. No final da apresentação, os colegas a bombardearam com perguntas sobre o Sábado do Sétimo Dia.

Hoje, Sara está no ensino médio, e sua professora de religião é uma freira. Uma vez, ela impressionou a freira escrevendo um versículo da Bíblia em uma prova. Outros adolescentes raramente citavam a Bíblia. A freira pediu uma explicação, e Sara contou a ela sobre sua fé. Depois disso, a freira foi à sua igreja.

Em outra aula do ensino médio, a professora ficou chateada quando Sara não conseguiu responder a uma pergunta sobre a religião na Itália. Sara explicou que não sabia porque não era membro da maior denominação da Itália. A professora fez várias perguntas e convidou Sara para dar uma aula sobre a Igreja Adventista. A apresentação de Sara agradou a professora, e ela disse: “É maravilhoso aprender sobre outra fé em nossa classe. ”

No ano seguinte, porém, Sara teve uma aula aos sábados com a mesma professora.

A professora pressionou Sara a comparecer, e quando ela não foi, zombou dela.

“Por favor, venha para a escola”, ela disse. “Não diremos a ninguém que você veio. ”

Semana após semana, ela zombava de Sara. “Eu também poderia ficar em casa aos sábados”, disse. “Seria melhor do que vir à escola. ”

Para surpresa de Sara, seus colegas começaram a defendê-la para a professora.

Então, um Sábado, quando Sara estava na igreja, a professora a elogiou para a classe. “Embora Sara esteja aqui apenas metade do tempo, ela tem notas melhores que o resto de vocês”, disse ela.

Sara acredita que Deus a abençoou por ser aberta sobre sua fé.

“Eu nunca escondi minha fé dos meus colegas”, ela disse à Missão Adventista. “Meus colegas me respeitam e sabem que minha fé é séria para mim. ”

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Escolha a Vida

Se você planeja ser pai/mãe um dia ou se já tem filhos, precisa sacar a importância das regras. As regras e orientações estão aí pra ensinar o que é certo e errado, seguro e perigoso, e, com o tempo, o que faz a vida valer a pena. Conforme as crianças crescem e ficam mais espertas, mais a gente precisa explicar as regras.

Os pais podem exigir que obedeçam até uma certa idade, mas eventualmente a galera ganha a liberdade de escolher se vai ou não seguir as regras. Nessa hora, o máximo que os pais podem fazer é torcer para que façam as escolhas certas, baseadas na confiança.

Nos últimos dias de Moisés como líder espiritual da galera de Israel, ele mandou uma série de pregações (está tudo anotado no livro de Deuteronômio), onde ele falou sobre a história de Israel e as regras de Deus, explicando porque vale a pena viver essa vida com Deus. No fim, ele deixou claro: a escolha é entre a vida ou a morte, o bem ou o mal.

Ele mandou a real, pedindo pra escolherem a vida, escolherem Deus, escolherem o amor. Deus não está na de relacionamentos forçados ou fidelidade obrigatória. Só rola a verdadeira vida—sim, a vida eterna—quando a gente escolhe viver, amar e tudo o que vem no pacote, e aí sim todo mundo pode viver em harmonia.

Essa semana a ideia é refletir sobre a liberdade de escolha, tudo isso dentro da parada do grande conflito.

DUAS ESCOLHAS, TRÊS OPÇÕES?

A Bíblia mostra a vida como um sistema binário: tem o bem e o mal, certo e errado, vida e morte. Uma escolha não determina nosso destino, mas influencia o caminho da nossa vida. Uma mudança de trajetória pode eventualmente levar a um destino sem volta.

Na última chamada de Moisés ao povo, ele disse que escolher Deus e seus caminhos resultaria em vida, aumento da população, bênçãos em geral, longevidade, realização e posse de terras duradoura. Já a escolha contra Deus resultaria em morte, vida encurtada e maldições. Deus permite que ambas as escolhas existam. Viver com Deus significa um compromisso total, mudar nosso foco da vida, das influências mundanas, e fazer de Deus a prioridade – reconhecendo-o como a fonte da vida e da verdade.

Mesmo que a gente se desvie, Deus sempre está pronto pra aceitar quem volta pra ele, não importa o quanto a gente tenha se afastado. Ele é o pai que espera pelo retorno do filho pródigo.

Como criador e fonte da vida, só existem duas escolhas relacionadas à eternidade: existir para sempre com Deus ou não existir sem ele. Uma terceira opção (existir eternamente sem Deus) é logicamente impossível.

Mesmo assim, muita gente parece querer essa terceira opção impossível. Filosofias e religiões sugerem maneiras alternativas de existir eternamente sem o Deus da Bíblia, o que só seria possível se fôssemos deuses com vida própria, o que claramente não somos. Esse pensamento levou Lúcifer a se rebelar contra Deus, querendo se tornar Deus e mudar as regras da vida no universo. Mas só o amor verdadeiro pode existir e prosperar nesse ambiente.

Como crentes, sabemos que Deus, Sua Palavra e Suas regras são boas e formam a base do amor. Pra viver a vida que Deus quer pra nós aqui na Terra e para sempre no novo mundo, só precisamos escolher Ele, porque Ele é nossa vida.

Ordenados a Amar

Uma das táticas que Satanás usa para afastar as pessoas de escolher amar e servir a Deus é pintá-lo como um governante tirano e ditador, deturpando o caráter de Deus com acusações falsas. Ele adora torcer as Escrituras (exemplo: Mateus 4:1–11).

Uma leitura superficial do nosso texto principal desta semana pode gerar dúvidas sobre a natureza do relacionamento que Deus deseja conosco e pode ser usada pelo inimigo para semear dúvidas sobre o caráter de Deus. Deuteronômio 30:16 pode parecer bem forte quando Moisés diz: "Eu te ordeno hoje que ames o Senhor teu Deus... para guardares os seus mandamentos... e o Senhor teu Deus te abençoará".

Desde quando podemos ordenar amor? A obediência aos mandamentos faz sentido no contexto de um cidadão com seu governo, mas amor ordenado? E cadê a misericórdia e a graça de Deus? Desde quando recebemos bênçãos por nossas obras de obediência? Essas são perguntas legítimas após ler o texto.

Como já observamos, Deuteronômio foi o último apelo de Moisés ao povo de Deus, feito pouco antes de sua morte. Ele lembrou-os de sua história recente – sua saída do Egito, seu pacto com Yahweh, suas andanças pelo deserto, e seu aprendizado e crescimento no entendimento da vontade de Deus.

Fica claro que ele não estava falando com indivíduos que não sabiam nada sobre Deus, mas com um povo bem familiarizado com as verdades reveladas do céu (Deuteronômio 29:29). Com seus próprios olhos, eles viram a mão poderosa de Deus agindo em seu favor por meio de intervenções sobrenaturais e manifestações visíveis de Seu cuidado, graça, glória e presença.

Em outras palavras, questionar a existência de Deus ou duvidar de Sua dignidade de ser adorado não faria sentido nesse ponto de sua jornada. Eles não estavam no início de seu relacionamento com Deus, mas em um ponto de renovação de compromisso, muito como um casal celebra aniversários e assegura um ao outro de seu amor não apenas uma vez, mas repetidamente.

O mandamento de amar a Deus foi o encorajamento profundo e o apelo paterno de Moisés para escolherem a fidelidade contínua a Deus, porque Deus havia se provado repetidamente digno e continuamente fiel a eles.

Então, sobre as bênçãos e maldições? Sabemos por outras passagens que Deus se importa com cada criatura e envia bênçãos gerais para toda a humanidade (Mateus 5:45). No entanto, na dinâmica do grande conflito, existem regras de engajamento celestial e consequências para as ações certas e erradas de agentes morais livres

Para Israel, as bênçãos especiais de Deus só podiam ser concedidas por meio do pacto e para o propósito de Sua glorificação entre as nações do mundo. Elas não tinham nada a ver com favor merecido.

Por um lado, as maldições são uma ferramenta educacional, um método de parentalidade; por outro lado, são simplesmente Deus permitindo que as consequências naturais da rebelião deliberada sigam seu curso. Quando entendidas em seu contexto, as bênçãos e maldições de Deus e o mandamento de amar a Deus estão realmente em plena harmonia com o evangelho.

Momento de Reflexão

► Quais são alguns exemplos de escolhas que levam à vida versus escolhas que levam à morte? (Deuteronômio 30:15–19)

► Como podemos reconciliar a ideia da soberania de Deus com a ideia de escolha individual?

► Por que é impossível para Deus oferecer a Suas criaturas a eternidade sem Sua presença?

► Como você viu Deus abençoar aqueles que estão comprometidos com Ele?

► Como podemos explicar por que muitas vezes parece que aqueles que não seguem a Deus são mais abençoados do que aqueles que O servem?

► Quantas das bênçãos de Deus são para agora e quantas delas são para o futuro?

ESCOLHENDO VIVER É ESCOLHER MORRER

A vida e a morte estavam sempre na mente dos israelitas enquanto viviam no deserto, um lugar severo e mortal. Se não fosse pelo cuidado diário de Deus, eles não teriam sobrevivido naquele ambiente de morte. Ao mesmo tempo, se Deus não se tivesse velado na nuvem durante o dia e no fogo à noite, a glória e a santidade Dele teriam consumido os israelitas. Deus queria estar entre Seu povo, providenciando o santuário e seu sistema para que os pecadores encontrassem vida, cura e perdão em Sua presença. “Eles farão um santuário para mim, e eu habitarei entre eles” (Êxodo 25:8). Deus ainda quer habitar entre Seu povo. Sua presença santa desvelada traria morte certa ao pecador de hoje, assim como aos israelitas, mas por Seu amor infinito e graça, Ele encontrou uma maneira de separar o pecado do pecador: tomando a morte sobre Si mesmo.

Moisés enfatizou que escolher Deus é escolher a vida (Deuteronômio 30:20). Jesus é Yahweh, o mesmo Senhor que liderou o povo de Israel e andou com eles, providenciando Suas bênçãos e proteção. O chamado de Moisés para escolher a vida ressoa através das Escrituras e através dos séculos, apelando para que você escolha Jesus Cristo, "o caminho, a verdade e a vida". Ele é sua salvação. Ele é sua justiça. Ele é sua vida! Quando permitimos que Jesus circuncide nossos corações, nos dê novos corações e nos purifique de todo pecado, autojustiça e autosuficiência, Sua presença santa pode entrar e permanecer, fazendo em nós e por nós tudo que nunca poderíamos fazer por nós mesmos.

O egoísmo morre e o amor vive. Esse processo começa com uma decisão de fé, um compromisso de total entrega a Deus, baseado no amor. Continua ao longo de nossas vidas enquanto convidamos Sua presença santa e purificadora através do Espírito Santo para acessar mais e mais do nosso ser a cada dia. Se nos agarrarmos a Ele, nossas vidas (eternas) estão seguras. Sim, há morte deste lado do céu, mas para todos que creem, essa morte é apenas um tipo de sono, um interlúdio entre agora e para sempre.

O maior pesadelo de Satanás é Jesus vivendo e prosperando em nossos corações. Ele detesta pessoas que, apesar de terem se juntado à sua rebelião, escolhem "desertar" de volta para Deus. Ele não mede esforços para arruinar nossas experiências e tornar a vida aqui o mais miserável possível. Como podemos ser gratos por, ao escolher Jesus, também estarmos escolhendo Sua proteção benevolente! Podemos ter certeza de que, mesmo quando Ele permite que um golpe de Satanás se aproxime de nós, Ele transformará esse golpe em vitória.

PESO DA EVIDÊNCIA

"Deus não planeja forçar os homens a deixar sua incredulidade perversa. Diante deles estão a luz e as trevas, a verdade e o erro. Cabe a eles decidir qual aceitar. A mente humana é dotada de poder para discriminar entre o certo e o errado. Deus deseja que os homens não decidam por impulso, mas pelo peso da evidência, comparando cuidadosamente as Escrituras com as Escrituras.

A fé que leva à salvação não é uma fé casual; não é apenas o consentimento do intelecto; é a crença enraizada no coração que abraça Cristo como um Salvador pessoal, assegurado de que Ele pode salvar até o todos os últimos que vêm a Deus por Ele. Acreditar que Ele salvará os outros, mas não salvará você, não é fé genuína; mas quando a alma se agarra a Cristo como a única esperança de salvação, então a fé genuína se manifesta. Essa fé leva seu possuidor a colocar todos os afetos da alma em Cristo; seu entendimento está sob o controle do Espírito Santo e seu caráter é moldado à semelhança divina.

Sua fé não é uma fé morta, mas uma fé que opera por amor e leva-o a contemplar a beleza de Cristo e a se assimilar ao caráter divino... "E o Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração da tua descendência, para amares o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, para que vivas" (Deuteronômio 30:6). É Deus quem circuncida o coração.

Todo o trabalho é do Senhor, do início ao fim. O pecador à beira da perdição pode dizer: "Sou um pecador perdido; mas Cristo veio buscar e salvar o que estava perdido. Ele diz 'Não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento' (Marcos 2:17). Sou um pecador, e Ele morreu na cruz do Calvário para me salvar. Não preciso permanecer nem mais um momento sem ser salvo. Ele morreu e ressuscitou para a minha justificação, e Ele me salvará agora. Aceito o perdão que Ele prometeu."