Valdenses na Polônia

Ryszard Jankowski não conseguia se livrar da presença da polícia. Toda vez que ele montava uma banca para vender "O Grande Conflito", de Ellen White, e outros livros em uma cidade turística do Báltico, na Polônia, a polícia aparecia e exigia que ele retirasse a banca e os livros.

Então, a editora Adventista polonesa lançou uma edição especial da revista "Sinais dos Tempos", e líderes da igreja enviaram cópias para membros do governo polonês. Um ministro do governo gostou tanto da edição que escreveu uma carta pedindo que cidades por toda a Polônia apoiassem sua distribuição. Ryszard pegou a carta e uma cópia da revista e foi até o prefeito da cidade turística onde teve problemas com a polícia.

O prefeito ficou impressionado. Ele conhecia o ministro do governo.

"Ele foi meu professor na universidade", disse. "Claro, você pode distribuir livremente esta revista aqui."

"Posso obter sua permissão por escrito?" perguntou Ryszard.

O prefeito escreveu uma carta e deu a Ryszard.

Ryszard pegou a carta e novamente montou sua banca de livros na rua. Ele colocou a revista "Sinais dos Tempos" na banca junto com "O Grande Conflito" e outros livros. Em pouco tempo, a polícia apareceu.

"Você não pode vender seus livros em nossa cidade", disse um policial.

"Olhe, eu tenho uma carta do prefeito", disse Ryszard.

Os policiais leram a carta cuidadosamente. Em seguida, fizeram uma saudação.

"Tudo bem, você pode ficar", disse um deles.

Mas isso não foi o fim da história. Pouco depois, uma avó parou na banca de livros. Alguém havia lhe dado "O Grande Conflito" algum tempo antes, e ela o havia lido para o neto. Ele tinha gostado muito, especialmente da descrição dos jovens valdenses compartilhando clandestinamente a Palavra de Deus arriscando suas vidas na Idade Média. A avó contou a Ryszard que o neto queria ser como os valdenses. Seu neto entendia que precisava ser como eles, fiel à Palavra de Deus a todo custo.

"Ele viu sua banca e seu livro 'O Grande Conflito'", disse ela. "Ele me disse: 'Vovó, os valdenses estão em nossa cidade.'"

Assim, a avó procurou Ryszard para contar sobre seu neto. Mais tarde, ela se juntou à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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Direitos Humanos

As Nações Unidas foram formadas em 1945 para reduzir futuras guerras e proteger os direitos básicos de cada ser humano. A "Declaração Universal dos Direitos Humanos", aprovada em 1948 e disponível em seu site, afirma: "Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença, e a liberdade, sozinho ou em comunidade com outros e em público ou privado, de manifestar sua religião ou crença no ensino, prática, culto e observância".

Este documento histórico foi traduzido para 514 idiomas e inspirou muitos países e regiões ao redor do mundo a implementar suas próprias proteções à liberdade.

No entanto, hoje, as guerras e conflitos militares estão colocando cada vez mais pessoas em risco. As regulamentações que protegem os direitos humanos, incluindo a liberdade religiosa, estão sofrendo retrocessos inesperados, e o mundo está sofrendo em pecado e tristeza de maneiras cada vez mais gráficas.

Talvez as pessoas que vivem no século XXI possam reconhecer, além de qualquer geração anterior, que nenhuma agência humana proporcionará a liberdade que este mundo tanto precisa. O humanismo nunca terá sucesso.

Este mundo precisa de uma libertação vinda do alto, e é isso que o Adventismo representa! A palavra "advento" significa "vinda", razão pela qual os Adventistas escolheram essa palavra para descrever a fé no retorno iminente de Cristo. O nome de Jesus significa "Deus salva"; até mesmo Seu nome promete liberdade.

A lição desta semana se concentrará na libertação final que Deus prometeu a todos os Seus filhos.

Gloriosa Emancipação

Nossas últimas lições têm se concentrado na batalha final entre o bem e o mal neste mundo, conforme descrito em Apocalipse 13 e 14. Quando a crise chegar, todos precisarão escolher entre a fidelidade a Deus a qualquer custo e a lealdade às tradições humanas. Aqueles que obedecem fielmente às leis de Deus e mantêm a fé em Cristo se tornarão alvos de Satanás (Apocalipse 12:17). O povo de Deus nos últimos dias, aqueles que se recusam a renunciar sua lealdade a Deus, serão desprezados, difamados, abusados e punidos com multas, penalidades e até mesmo a morte.

Família, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e todas as organizações usarão todos os recursos disponíveis para convencer ou manipular o povo fiel de Deus a se conformar com as tradições humanas (Marcos 13:12, 13). Os crentes serão presos, levados perante tribunais e punidos pelas autoridades civis. Não haverá lugar seguro fora do cuidado de Deus, pois as nações se unirão em seu ódio contra o povo de Deus (Mateus 24:9). Pregadores fanáticos, cheios de carisma e apoiados por sinais e milagres sobrenaturais, intensificarão a frenesi das multidões. Os crentes serão privados de tudo o que este mundo tem de bom para oferecer.

A libertação não virá de nenhuma fonte mundana; nossa única esperança estará em Deus mesmo. Por mais difícil que possa ser, podemos confiar nele para cumprir suas promessas, e em sua compaixão e compreensão. Os capítulos finais do Apocalipse declaram que Deus está vindo para libertar seu povo cansado. Os capítulos 15–20 retratam o julgamento e a destruição dos inimigos de Deus, enquanto os capítulos 21 e 22 se concentram na liberdade gloriosa que o povo de Deus desfrutará após serem libertados da escravidão deste mundo. Uma das grandes razões pelas quais Deus julga os ímpios nos capítulos 15–18 é para libertar seu povo. As sete últimas pragas (Apocalipse 16) serão seu castigo para todos que tentarem forçar os filhos de Deus a receberem a marca da besta (15:1, 2); elas demonstram que aqueles que tentam tirar a liberdade do povo de Deus perderão sua própria liberdade (16:1, 2).

Assim como as pragas no Egito (Êxodo 7–12) foram dadas para emancipar o povo de Deus da escravidão, as pragas em Apocalipse resultarão na libertação do povo de Deus do opróbrio e da perseguição. O julgamento de Deus contra a Babilônia nos capítulos 17 e 18 serve para vingar os mártires que ela matou (Apocalipse 17:6; 18:20, 24) e pôr fim ao encanto que a Babilônia lançou sobre toda a terra (18:23). Deus preparará o lago de fogo para aqueles que fazem falsos milagres para enganar o mundo (19:20).

Seu povo não sofrerá mais a reprovação, acusações fraudulentas e ira de falsos mestres religiosos. Seus julgamentos os libertarão. Após a descrição detalhada dos julgamentos de Deus contra os opressores de seu povo, Apocalipse 21 anuncia o alívio, a segurança e a paz que o povo de Deus finalmente encontra em sua presença. Imagine por um momento: não mais lágrimas, não mais tristeza, não mais morte! Esta é uma liberdade que vale a pena viver e vale a pena morrer.

Liberdade para Amar

A liberdade que Deus dá ao seu povo no céu é uma liberdade absoluta? É uma liberdade sem limites? É uma liberdade para fazer qualquer coisa?

Claro, sabemos que a resposta é não. Famílias saudáveis não permitem que seus membros façam qualquer coisa que desejem; elas têm estrutura e atribuem diferentes responsabilidades a diferentes membros para proteger a segurança e a felicidade de todos os envolvidos. Os relacionamentos no céu operam de maneira semelhante; são regidos pelo amor de aliança, que inclui responsabilidades e limites.

Deus compara Seu povo a uma noiva para ilustrar o respeito mútuo e o amor intrínseco ao nosso relacionamento com Ele (Apocalipse 19:9; 21:2). Duas pessoas apaixonadas não querem nada mais do que viver com a pessoa que amam para sempre.

Os votos matrimoniais solidificam o amor de aliança que protege o futuro dessa união sagrada. Deus também quer que vivamos em Sua presença para sempre e, portanto, está se preparando para compartilhar Sua casa conosco (João 14:2, 3). O casamento não dá ao cônjuge a liberdade de fazer o que quiser. Eles não têm a liberdade de trair um ao outro ou gastar todo o dinheiro do parceiro consigo mesmo. Os cônjuges não têm a liberdade de estar ausentes o tempo todo. Casamentos saudáveis incluem responsabilidades e obrigações mútuas. Quando os cônjuges decidem que têm a liberdade de fazer o que quiserem, condenam o casamento. Apesar de todos esses limites, muitos sentem que o casamento abriu a porta para a melhor liberdade que já descobriram: a liberdade de viver e ter filhos com a pessoa com quem compartilham um amor profundo. Quando os casais estão apaixonados, o casamento significa liberdade, mas quando não estão, significa servidão. O mesmo é verdadeiro para o céu. Para as pessoas que amam a Deus, o céu significa liberdade; para aqueles que não amam, o céu seria servidão.

A lei de Deus está escrita em cada coração que o escolhe, e isso revela uma das coisas mais incríveis sobre Ele: Ele não nos força a escolhê-Lo ou adorá-Lo. Ele escreve Sua lei em nossos corações depois que fazemos nossa escolha. Um anjo poderia decidir se rebelar contra Ele a qualquer momento, no entanto, nenhuma pessoa ou ser celestial escolherá novamente pecar (Naum 1:9; Apocalipse 21:27; 22:11). Os redimidos experimentaram em primeira mão a devastação causada pela mentira de que quebrar a lei de Deus traz liberdade, e os anjos testemunharam os resultados de redefinir a liberdade conforme achamos adequado. Essa experiência angustiante, desempenhada na Terra e testemunhada por toda a criação, repudiou de forma irreversível todas as acusações de Satanás de que Deus não é justo ou que existe uma liberdade melhor. Ela revelou, de uma vez por todas, que a mentira inicial de Satanás, que girava em torno da alegação de que o governo de Deus é muito restritivo, é apenas isso: uma mentira. Pode-se dizer que toda a grande controvérsia gira em torno da questão da liberdade. Amar a Deus e escolher seguir os Dez Mandamentos protege nossa liberdade ou a destrói?

Momento de Reflexão

►Por que é tão necessário que nossa liberdade seja protegida por limites?

►Como a liberdade de escolha pode ser perigosa? Por que Deus nos concede essa liberdade mesmo assim?

►Como Satanás redefiniu a liberdade?

►Por que ninguém escolherá mais pecar na nova terra?

►Quais liberdades Jesus renunciou para adquirir a nossa liberdade?

►Como podemos desenvolver um amor profundo e uma confiança inabalável em Deus hoje?

Liberdade Com Cristo

O senso de alívio que os redimidos sentem quando Deus os liberta da opressão é apenas uma gota em comparação com o oceano de alívio que Jesus sentirá quando finalmente levar Seu povo para casa. O conflito finalmente terminará; a última etapa estará completa. Lembrando das palavras que Ele proferiu na cruz, Jesus exclamará: "Está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu darei da fonte da água da vida gratuitamente àquele que tem sede" (Apocalipse 21:6).

O primeiro desejo de Jesus é nos dar a água da vida. Jesus ainda está focado externamente, mesmo estando no céu. Ele se alegra por ter libertado o mundo de todas as barreiras que impediriam as pessoas de desfrutar da água da vida eterna. Jesus promete que "aquele que vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus e ele será meu filho" (Apocalipse 21:7). O plano de salvação eleva os redimidos ao pleno status de filhos e filhas do nosso Rei celestial, dando-nos todos os privilégios da realeza celestial. Ninguém tem liberdades melhores do que os filhos dos reis. Príncipes são isentos dos impostos que os plebeus pagam (Mateus 17:25, 26).

Princesas têm o tesouro real para cobrir as despesas e podem acessar o trono. Elas têm tudo o que poderiam querer fisicamente. Se os reais terrestres desfrutam desses privilégios extraordinários, imagine as liberdades dadas aos filhos do Rei dos reis (1 João 3:1, 2). Jesus renunciou às Suas liberdades. Ele deixou Seu trono e todos os seus benefícios reais para se tornar servo de outros servos, o mais baixo dos baixos. Ele foi preso e maltratado, despojado e pregado em uma cruz como um criminoso comum.

Ele ficou pobre para que pudéssemos ficar ricos (2 Coríntios 8:9). Pense nisso por um momento. Não houve nada que Ele não sacrificou em Sua luta para nos libertar do pecado; Ele entregou Sua liberdade e Sua vida apenas para que tivéssemos a chance de aceitar Seu presente. É importante entender que Jesus não deu liberdade ao Seu povo porque de alguma forma a merecíamos; foi um presente, totalmente gratuito, dado pela Sua graça divina.

Como respondemos a uma exibição tão incrível de amor? É uma pergunta importante, e Apocalipse 14:12 fornece a resposta: "guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus". Leva uma quantidade extraordinária de coragem para fazer isso quando a corrente do mundo todo corre na direção oposta. Deus está procurando pessoas que tenham o amor profundo, a confiança inabalável e a coragem de segui-Lo no aqui e agora, quando amigos e familiares estão indo na direção oposta. Nutrir um relacionamento próximo com Cristo é a única maneira de desenvolver a confiança Nele que nos capacita a fazer coisas que nunca pensamos serem possíveis. Que o Espírito Santo nos ajude a superar a covardia e a incredulidade e nos encha com o amor e a confiança necessários para estar entre aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus. Quando Cristo vier nas nuvens do céu (14:14), só então experimentaremos a verdadeira liberdade.

Paraíso

" Os anjos estarão lá, assim como os santos ressuscitados com os mártires, e o melhor de tudo, o que nos trará mais alegria, nosso amado Salvador, que sofreu e morreu para que possamos desfrutar dessa felicidade e liberdade, estará lá. Seu rosto glorioso brilhará mais do que o sol, iluminará a bela cidade e refletirá glória por todos os lados." (Ellen White, Céu [2003], 84.)

"Poderiam aqueles cujas vidas foram gastas em rebelião contra Deus serem repentinamente transportados para o céu e testemunhar o estado elevado, santo e perfeito que sempre existe lá, cada alma cheia de amor, cada semblante irradiando alegria, música arrebatadora em harmoniosas melodias subindo em honra a Deus e ao Cordeiro, e correntes ininterruptas de luz fluindo sobre os redimidos da face Daquele que está assentado no trono, poderiam aqueles cujos corações estão cheios de ódio a Deus, à verdade e à santidade, misturar-se com a multidão celestial e juntar-se aos seus cânticos de louvor? Poderiam eles suportar a glória de Deus e do Cordeiro? Não, não; anos de probation foram concedidos a eles para que pudessem formar caracteres para o céu; mas eles nunca treinaram a mente para amar a pureza; nunca aprenderam a linguagem do céu, e agora é tarde demais. Uma vida de rebelião contra Deus os desqualificou para o céu. Sua pureza, santidade e paz seriam tortura para eles; a glória de Deus seria um fogo consumidor.

Eles ansiariam fugir daquele lugar santo. Eles receberiam de bom grado a destruição, para que pudessem se esconder do rosto Daquele que morreu para redimi-los. O destino dos ímpios é fixado por escolha própria. Sua exclusão do céu é voluntária por parte deles mesmos, e justa e misericordiosa por parte de Deus." (Ellen White, O Grande Conflito [2021], 452, 453.)

"Agora é evidente para todos que o salário do pecado não é a nobre independência e a vida eterna, mas a escravidão, a ruína e a morte. Os ímpios veem o que perderam por sua vida de rebelião. O peso muito superior e eterno de glória foi desprezado quando oferecido a eles; mas como isso agora parece desejável. 'Tudo isso', clama a alma perdida, 'eu poderia ter tido; mas escolhi afastar essas coisas de mim. Oh, estranha enfatuação! Troquei paz, felicidade e honra por miséria, infâmia e desespero.'

Todos veem que sua exclusão do céu é justa. Com suas vidas, eles declararam: 'Não teremos este Homem [Jesus] a reinar sobre nós.'"

"O grande conflito acabou. O pecado e os pecadores não existem mais. Todo o universo está puro. Um pulso de harmonia e alegria percorre a vasta criação. Daquele que criou tudo, fluem vida, luz e alegria, por todo o domínio do espaço ilimitado. Desde o átomo mais minúsculo até o maior mundo, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua beleza inalterada e alegria perfeita, declaram que Deus é amor."