Caminho Missionário para a Espanha: Parte 1

Almira Luis adoecido pouco depois de ser batizado e matriculado como estudante de teologia na Universidade Adventista Venezuelana. A princípio, ele achou que era gripe. Mas os sintomas pioraram, e ele teve dificuldade para respirar. Os médicos sugeriram que ele poderia ser alérgico ao pólen das árvores de laranja que floresciam ao redor da universidade. Ele recebeu muitas injeções, mas seus pulmões ainda não permitiam que ele respirasse. Os médicos aconselharam-no a abandonar seus estudos e voltar para casa, mas ele não queria partir. Ele continuou sendo testado.

Então um exame médico mostrou que ele estava infectado pelo HIV. Era uma época em que as pessoas tinham medo do HIV na Venezuela. Muitos achavam que poderiam pegar o vírus pelo toque. O Luis foi pedido que deixasse o seminário.

Luis não teve escolha senão ir para casa. Em casa, ele passou por exames médicos adicionais. Os resultados eram sempre os mesmos: HIV. Luis não conseguia entender por quê. Ele não havia entregado seu coração a Deus? Ele não estava estudando para se tornar pastor? Ele estava muito triste.

Um ancião da igreja notou sua expressão abatida. "Você deveria estar alegre", disse o ancião. "Se você não está alegre, é porque não conheceu Jesus."

A observação tocou fundo no coração de Luis. Ele foi para seu quarto e se ajoelhou. Ele orou a Deus por perdão. Ele reconheceu que não tinha glorificado a Deus com seu corpo em sua vida anterior e estava em falta por contrair o HIV. "Eu não quero que você me cure", ele orou. "Só quero pregar pelo resto dos dias que você me conceder."

Naquele momento, algo incomum aconteceu. Luis sentiu como se seu coração estivesse queimando, e o calor se espalhou por todo o seu corpo. Ele desmaiou.

Quando Luis fez o teste novamente, os resultados deram negativo. Surpreso, ele pediu para ser testado novamente - e novamente. Sempre ele estava livre do HIV.

"Por que você está pedindo mais testes se os resultados são negativos?" perguntou o médico. "Você não precisa mais ser testado."

Cumprindo sua promessa a Deus, Luis dedicou sua vida a pregar e levar pessoas a Jesus. Ele se casou e concluiu seus estudos de teologia na universidade em 2006.

"Eu não parei de pregar o evangelho desde então", disse ele.

Hoje, Luis e sua família são missionários na Espanha.

Fornecido pelo Escritório da Conferência Geral da Missão Adventista, que usa as ofertas missionárias da Escola Sabatina para espalhar o evangelho em todo o mundo. Leia novas histórias diariamente em www.AdventistMission.org.

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VO COMBUSTÍVEL DA EXPANSÃO

Quando se casaram, os Whites venderam quase tudo o que tinham para poder imprimir livros e periódicos. James frequentemente trabalhava na construção de trilhos de trem ou cortava grama à mão para ganhar apenas alguns dólares. Sua dieta era muito limitada; eles não podiam comprar batatas ou manteiga.

Feijões eram um alimento básico em sua casa, apesar do desagrado de Uriah Smith, que morou com os Whites em 1852. Aos 20 anos, Smith sacrificou um emprego muito lucrativo para se juntar à equipe não remunerada que ajudava James White a publicar o Advent Review and Sabbath Herald quinzenalmente. Esses pioneiros enfrentaram tempos difíceis porque valorizavam sua mensagem acima de tudo.

Na metade dos anos 1850, J.N. Andrews e J.N. Loughborough mudaram suas famílias para o Iowa para espalhar o evangelho na nova comunidade agrícola, mas logo após sua chegada, ambos pararam seu ministério em tempo integral e recorreram ao trabalho manual para sustentar suas famílias. Os pregadores ficaram surpresos quando os Whites chegaram inesperadamente na parte mais fria do inverno. Depois de uma profunda reflexão, ambos voltaram a pregar. O ministério era muito difícil sem um sistema para fornecer apoio financeiro.

A igreja não adotou oficialmente o Sistema de Benevolência Sistemática, um plano no qual os crentes contribuíam todas as semanas para apoiar os pregadores, até 1859. Essas ofertas não eram necessariamente um décimo de sua renda, como estamos acostumados hoje; o dízimo não sustentou os ministros até 1878. Nesse período, à medida que o sistema de dízimos foi adotado, a igreja se espalhou rapidamente para outros continentes. A lição desta semana explorará as razões para darmos nossos dízimos e ofertas para apoiar a obra de Deus.

O PLANO DE DOAÇÃO SISTEMÁTICA

O Sistema de Benevolência Sistemática, o sistema de ofertas que os Adventistas usaram por quase duas décadas logo após a fundação da igreja, era baseado principalmente em 1 Coríntios 16:2 e 2 Coríntios 9:5–7. J.N. Andrews, James White e J.B. Frisbie foram fundamentais no desenvolvimento desse sistema, que instruía os homens a reservarem entre cinco e vinte e cinco centavos, as mulheres a reservarem entre dois e dez centavos, e aqueles que possuíam propriedades a reservarem entre um e cinco centavos para cada $100 em propriedade que possuíam. Esse dinheiro seria usado para espalhar as mensagens dos três anjos.

Ellen White era a favor desse plano e escreveu em 1859 que "há ordem no céu, e Deus está muito satisfeito com os esforços de Seu povo em tentar mover com sistema e ordem em Sua obra na terra. Deus está guiando Seu povo no plano de benevolência sistemática" (Testemunhos para a Igreja, vol. 1 [1855], 191). James White promoveu o plano na Review e muitas pessoas o adotaram, mas Deus ainda tinha mais a ensinar ao Seu povo.

Em 1876, D.M. Canright publicou dois artigos no Advent Review and Sabbath Herald mostrando, a partir da Bíblia, que Deus requer que Seu povo dê um décimo de sua renda. Os artigos de Canright deram atenção especial a Abraão e sua família dando o dízimo em Gênesis e aos requisitos do dízimo na lei mosaica (Gên 14:20; 28:22; Lev. 27:30–32). A Conferência Geral convocou uma sessão especial no mesmo ano para discutir essa questão e votou que não apenas aceitariam a mudança, mas também preparariam um folheto para explicá-la. James White, D.M. Canright, S.N. Haskell, J.N. Andrews e Uriah Smith escreveram o folheto, que ensinava que os crentes deveriam devolver 10 por cento de sua renda (um dízimo) a Deus e dar ofertas voluntárias além desses 10 por cento.

O terceiro capítulo de Malaquias teve uma grande influência na direção que a igreja tomou em relação ao seu sistema de apoio financeiro, decisões que ainda nos afetam hoje. Este trecho das Escrituras é um dos mais claros em destacar a importância de devolver dízimos e ofertas a Deus e revelar nossa culpa quando retemos recursos de Deus. Também promete bênçãos profundas para aqueles que são fiéis a Deus, bênçãos das quais nossa igreja tem se beneficiado grandemente desde que adotou essa prática.

Implementar o modelo bíblico de dízimos e ofertas tem alimentado financeiramente a missão global da igreja, a pregação do evangelho, o envio de missionários e o plantio de igrejas ao redor do mundo. Hoje, aqueles que acreditam na missão e na mensagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia serão fiéis com dízimos e ofertas para que possamos ver a obra de Deus prosperar.

A mensagem de Malaquias é um convite para voltar a Deus em um momento de grande apostasia. O livro de Malaquias foi escrito provavelmente após 515 a.C., enquanto o Império Persa ainda estava no poder. Malaquias faz referência ao templo e a suas cerimônias, indicando que o templo.

Ele revela a infidelidade do povo de Deus durante esse período e desafia sua audiência a retornar à fidelidade em relação ao casamento com adoradores de ídolos, à corrupção do sacerdócio e ao roubo de dízimos e ofertas de Deus. Assim como Deus estava ansioso para abençoar Seu povo em Malaquias, Deus deseja abençoar Seu povo hoje, se formos fiéis a Ele.

TESTEMUNHA DA MORDOMIA

Deus nos deu o sistema de dízimos como um presente. Não apenas enriquece nossa fé, mas também apoia a obra de Deus na Terra. O dízimo é sagrado e pertence a Deus; retê-lo é roubar Deus, e roubar Deus tem consequências graves.

Malaquias 3:8 é muito claro tanto com a pergunta que faz quanto com a resposta que fornece: Será que um homem pode roubar a Deus, retendo dízimos e ofertas e sair impune? Não, com certeza não.

Deus nos responsabiliza apenas pelas verdades que conhecemos (Atos 17:30). A verdade sobre o dízimo remonta aos dias de Abraão; os israelitas (para quem Malaquias foi escrito) certamente sabiam que não deviam reter suas ofertas. É por isso que Deus os repreendeu de forma tão enfática, pois estavam roubando Dele. No entanto, os primeiros adventistas não conheciam a importância dessa prática, então Deus permitiu tempo para que eles crescessem em seu entendimento dessa verdade antes de cobrar a aplicação dela.

Malaquias 3:9 revela que roubar a Deus resulta em uma maldição, que no caso dos israelitas era a falha das colheitas. Essa advertência é seguida por uma promessa no versículo 10: quando fielmente trouxermos todos os dízimos para a casa de Deus, Ele derramará uma bênção tão grande que não haverá espaço suficiente para recebê-la.

O versículo 12 reforça essa promessa, dizendo que "todas as nações os chamarão de abençoados". Deus quer que Seu povo seja testemunha na área de administração financeira. Quando reconhecemos Deus em nossos dízimos e ofertas como o Doador da riqueza, Ele, por sua vez, nos abençoa ainda mais, o que é uma testemunha para os outros. Dízimo não é algo que fazemos para ganhar mais riqueza. Fazemos isso porque amamos a Deus e reconhecemos que tudo o que temos pertence a Ele. Ele nos deu a capacidade de trabalhar e nos abençoa de muitas maneiras diferentes.

Devolver 10 por cento é um simples reconhecimento da provisão de Deus em nossas vidas. Deus nos abençoa para que possamos abençoar os outros (Gênesis 12:2). Dar nossos dízimos e ofertas para o avanço da obra de Deus mostra que estamos compartilhando as bênçãos que Deus nos deu para o benefício dos outros. Fidelidade nos dízimos e generosidade nas ofertas é uma maneira de estabelecer o tom para uma vida voltada para o exterior, motivada pela gratidão a Deus.

É interessante notar que alguns grandes empresários da história moderna atribuíram sua prosperidade à fidelidade em devolver o dízimo. John D. Rockefeller, famoso magnata do petróleo e o primeiro bilionário do mundo, começou a dar o dízimo quando estava ganhando apenas US$ 3,50 por semana.

Outros industrialistas extremamente ricos, como H.J. Heinz da empresa de condimentos, H.P. Crowell da Quaker Oats, J.L. Kraft da Kraft Foods, F.W. Woolworth da Foot Locker, William Wrigley da Wrigley's chewing gum e William Colgate da Colgate toothpaste and soaps, todos colocaram Deus em primeiro lugar em suas finanças e descobriram que o dízimo era uma bênção tanto para eles quanto para os negócios que fundaram.

Momento de Reflexão

►Por que Deus às vezes impõe condições para Suas bênçãos?

►Por que Deus ainda espera que nós retornemos um dízimo fiel e uma oferta, independentemente de como isso é usado por aqueles a quem foi confiado?

►Podemos ainda receber bênçãos ao dar o dízimo, mesmo se não honrarmos a Deus em todas as outras áreas de nossas vidas? Por quê ou por que não?

►Como podemos superar a mentalidade de que todo o nosso dinheiro é nosso e podemos escolher o que fazer com ele?

►De que outras maneiras somos afetados quando roubamos a Deus do dízimo e das ofertas?

►De que outras maneiras Deus é afetado quando O roubamos do dízimo e das ofertas?

MIL FORMAS DE PROVER

Deus deu Sua vida por nós na cruz; devolver 10 por cento do que ganhamos é o mínimo que podemos dar a Ele. Quanto mais entendemos o sacrifício de Jesus, mais percebemos que qualquer presente que damos é como uma pequena gota de água em comparação com o oceano do amor de Deus. E quanto mais bebemos do amor de Deus, mais queremos dar em resposta. Jesus promete em Mateus 6:33 que, quando buscamos a Deus e Sua justiça em primeiro lugar, nosso Pai celestial cuidará de nós. A chave é colocar nossas prioridades em ordem e colocar Deus em primeiro lugar.

Malaquias 3 expõe um aspecto chave do caráter de Deus que muitas vezes é negligenciado: Seu desejo de mostrar Sua força em nosso favor. Frequentemente, focamos na humildade de Cristo, que é enfatizada nas Escrituras, mas há um lado forte de Deus que se alegra em abençoar Seu povo de maneiras visíveis. 2 Crônicas 16:9 apoia essa ideia, dizendo que Deus busca na terra pessoas por meio das quais Ele pode mostrar Sua força. Quando damos nossos dízimos e ofertas voluntárias, damos a Deus a chance de fazer coisas incríveis em nossas vidas que fortalecerão nossa fé e serão um poderoso testemunho para os outros.

Quando guardamos tudo para nós mesmos, roubamos Deus de duas coisas: os recursos que pertencem a Ele e Sua oportunidade de mostrar Seu poder por meio de nós. Aqueles que não devolvem dízimos e ofertas são duplamente culpados de roubar Deus. Também nos roubamos quando não somos fiéis em nossas doações, pois perdemos as experiências de fortalecimento da fé que Deus nos guiará quando O colocamos em primeiro lugar.

Deus nos desafia a testar Sua fidelidade devolvendo um dízimo honesto. É nosso privilégio experimentar Suas bênçãos em resposta ao nosso dar, bênçãos tão abundantes que não podemos receber todas elas (Malaquias 3:10). Isso não é um evangelho da prosperidade (um ensinamento que diz que somos garantidos riquezas quando seguimos a Deus), pois não especifica em que forma as bênçãos virão. Para Israel, provavelmente teria sido uma colheita farta, mas hoje, essas bênçãos podem vir de muitas formas. Elas não estão restritas a questões financeiras.

Infelizmente, o desejo de Deus de nos abençoar muitas vezes é maior do que nosso desejo de ser fiel a Ele. Malaquias 3 identifica duas motivações para dar a Deus: sustentar as provisões na casa de Deus e experimentar a generosidade de Deus para com aqueles que dão.

O primeiro é o resultado do que é fisicamente trazido e o segundo é o resultado do que Deus fará em resposta. Você já testou a fidelidade de Deus? Você já fez um sacrifício, mas viu Deus agir e abençoá-lo de maneiras que você não poderia imaginar? Deus "tem mil maneiras de prover para nós das quais não sabemos nada" (Ellen White, O Ministério da Cura [1905], 481).

TESTE DE GRATIDÃO E LEALDADE

"Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; assim se encherão de fartura os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares."

"Esta escritura ensina que Deus, como Doador de todos os nossos benefícios, tem direito sobre todos eles; que Sua reivindicação deve ser nossa primeira consideração; e que uma bênção especial acompanhará todos que honram esta reivindicação.

Aqui é estabelecido um princípio que é visto em todos os tratos de Deus com os homens. O Senhor colocou nossos primeiros pais no Jardim do Éden. Ele os cercou com tudo o que poderia contribuir para sua felicidade e ordenou que eles O reconhecessem como o possuidor de todas as coisas. No jardim, Ele fez crescer toda árvore que era agradável aos olhos ou boa para alimento, mas entre elas fez uma reserva. De tudo o mais, Adão e Eva poderiam comer livremente, mas Deus disse: 'Não comerás dela'. Aqui estava o teste de sua gratidão e lealdade a Deus.

Da mesma forma, o Senhor nos deu o tesouro mais rico do Céu ao nos dar Jesus. Com Ele, Ele nos deu todas as coisas ricamente para desfrutar. As produções da terra, as colheitas abundantes, os tesouros de ouro e prata são Seus dons. Casas e terras, comida e roupas, Ele colocou nas mãos dos homens. Ele nos pede para reconhecê-Lo como o Doador de todas as coisas; e por essa razão Ele diz: 'De todas as tuas posses reservo um décimo para Mim, além de presentes e ofertas, que devem ser trazidos para o Meu celeiro. Esta é a provisão que Deus fez para levar adiante a obra do evangelho.

Foi o próprio Senhor Jesus Cristo, que deu Sua vida pela vida do mundo, que concebeu este plano de dar sistemático. Ele, que deixou os tribunais reais, que abandonou a honra como Comandante dos exércitos celestiais, que revestiu Sua divindade com humanidade para elevar a raça caída; Ele, que por nossa causa se fez pobre para que, por meio de Sua pobreza, pudéssemos enriquecer, falou aos homens e, em Sua sabedoria, lhes revelou Seu próprio plano para sustentar aqueles que levam Sua mensagem ao mundo." (Ellen White, Conselhos sobre o Uso do Dinheiro [1940], 65, 66.)