O fundamento do governo de Deus

VERSO PARA MEMORIZAR:
"O dragão ficou irado com a mulher e foi travar guerra com o restante da descendência dela, ou seja, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:17).

Leituras da semana:
Apocalipse 14:6-12; Eclesiastes 12:13, 14; Provérbios 28:9; Daniel 7:25
RPSP: Oséias 1

Depois de estudar bastante a Bíblia, os Adventistas entenderam o que significa a lei de Deus no lugar mais santo do céu. Ao olhar bem para o coração da lei, eles também viram o que significa guardar o Sábado. O quarto mandamento, mais do que qualquer outro, mostra que Deus é o Criador e é a base do verdadeiro jeito de adorar – isso é super importante nos últimos dias do mundo (Apocalipse 14:6-12).

O plano de Satanás desde o começo foi fazer com que as pessoas não adorassem a Deus do jeito certo, mexendo com a lei de Deus. Ele sabe que errar em só uma parte pode fazer a pessoa ser culpada de tudo (Tiago 2:10), então ele tenta fazer as pessoas se confundirem sobre a lei. Satanás tem medo da ideia do Sábado porque lembra que Deus é o Criador e como as pessoas devem adorar a Deus. Mas essa parte importante também está protegida na lei no lugar mais santo do céu. Então, mesmo com a confusão que Satanás quer criar, a verdade sobre Deus e Seu mandamento do Sábado ainda é válida, incluindo hoje.

O objetivo desta lição é mostrar como o lugar santo, a lei de Deus, o Sábado e a crise do fim dos tempos estão todos conectados, incluindo o problema da marca da besta. Vamos também ver porque o Sábado é importante para as pessoas que vivem no fim dos tempos. *Esta lição se baseia nos capítulos 25 a 27 do livro O Grande Conflito.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 01 de junho.

Fugindo da Igreja: Parte 2

Por Andrew McChesney

Depois que dois jovens refugiados entregaram seus corações a Jesus em uma cidade europeia, eles começaram a implorar para que sua mãe considerasse Jesus.

"Mãe, você não quer ser salva?" perguntou Rosen, de 20 anos.

Sua mãe, Aneliya, explodiu como um vulcão. "Eu nunca deixarei minha religião!" ela gritou, batendo na mesa. "Manterei minha religião até morrer!"

Seu filho de 22 anos, Sergei, falou sobre como Jesus foi crucificado pelos pecados das pessoas e ressuscitou ao terceiro dia.

"É impossível que Ele tenha ressuscitado", disse Aneliya.

"Se você acreditar em Jesus e morrer, também será ressuscitado", disse Sergei.

Um dia, ele leu João 3:36 para sua mãe: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”. “Nós morremos”, ele disse à sua mãe, “mas quando Jesus retornar, seremos ressuscitados dos túmulos.”

"Meu filho, como seremos ressuscitados dos túmulos?" ela perguntou.

"Viveremos novamente", ele disse.

Era uma grande questão para Aneliya. Era a maior questão em sua mente.

Como era possível ser ressuscitado e viver para sempre?

Enquanto ouvia seus filhos, versículos da Bíblia que antes a confundiam começaram a fazer sentido. Ela começou a entender o que Paul, o homem que havia convidado a família para a igreja pela primeira vez, havia lido para eles da Bíblia e o que ela havia ouvido sobre Jesus durante sua primeira visita à igreja. Alegria preencheu seu coração.

Aneliya mais tarde entendeu que o Espírito Santo havia entrado em seu coração. Logo, Aneliya reconheceu Jesus como seu Salvador. Quando fez isso, um desejo a preencheu de passar tempo com Ele e de participar dos serviços de adoração na igreja.

Então sua filha de 15 anos foi batizada. Aneliya havia faltado aos batismos de seus dois filhos, mas ela foi ao batismo de sua filha. Ela a parabenizou depois. "Mãe, sua vez é a próxima", disse sua filha.

Sergei deu estudos bíblicos para sua mãe, e ela também estudou a Bíblia por conta própria. Um desejo cresceu em seu coração de viver para Cristo. Então chegou o dia, aos 47 anos, que ela entregou seu coração a Jesus no batismo. "Foi com grande alegria", ela disse em uma entrevista. "Não consigo descrever minha alegria. Foi a primeira vez em quarenta e sete anos que tive tal alegria. Acreditei e aceitei Jesus Cristo."

Hoje, Aneliya tem 48 anos e é missionária para seu povo. Seu marido aceitou a Bíblia, e até seus pais no país de origem estão guardando o Sábado. Aneliya também dá estudos bíblicos para sua comunidade.

"Uma vez eu quis fugir da igreja, mas agora um desejo me preencheu de correr para a igreja", disse ela. "O Espírito Santo me trouxe para Deus."

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O santuário e a lei

O que está na arca da aliança, no lugar santíssimo do santuário? Apocalipse 11:19; Êxodo 25:16; 31:18; Apocalipse 12:17

No Dia da Expiação era um dia importante de julgamento. O povo de Israel tinha que participar com seriedade, pensando sobre seus erros, e não trabalhavam nesse dia (Levítico 23:29-31). Só nesse dia especial, o sacerdote entrava no espaço mais santo do santuário para pedir perdão pelos pecados. Dentro desse lugar, ficava a arca da aliança que guardava os Dez Mandamentos em tábuas de pedra.

A tampa da arca tinha ouro e era chamada de propiciatório, onde se jogava sangue para limpar o santuário dos pecados. A presença de Deus, chamada Shekinah, aparecia em cima do propiciatório. Cada oferta era um jeito de mostrar que as pessoas precisavam de Deus para consertar seus erros, mas o Dia da Expiação mostrava como os erros seriam lembrados até o grande dia de julgamento (Hebreus 10:3).

De verdade, só quando Cristo morreu na cruz é que os pecados foram realmente apagados, porque só pelo sangue Dele é que a gente pode ser limpa dos pecados (1 Pedro 1:18, 19). Estar perto de Deus e ter misericórdia e justiça juntos era muito bom.

Quando João viu o lugar santo no céu, ele descreveu como "o santuário de Deus" e a "arca da Sua aliança" (Apocalipse 11:19). Ellen G. White falou: “Dentro do santuário celestial, a lei divina, dada por Deus diretamente, está bem protegida – a lei que Deus falou no Monte Sinai e escreveu com a mão Dele nas tábuas de pedra.

A lei de Deus que está no santuário celestial é o mesmo que Deus deu lá no começo, nos Dez Mandamentos. Os mandamentos que Moisés recebeu são iguais aos que Deus escreveu e são super importantes” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 365).

A medida que os Adventistas estudavam os ensinamentos da Bíblia sobre o santuário, eles entendiam mais sobre o significado da lei de Deus e do Sábado. Eles pensaram que se a lei de Deus estava na arca da aliança no lugar santo no céu, então ela não podia ter sido eliminada quando Cristo morreu na cruz.

O movimento da Terra, que gira a 1.609 km por hora, nos lembra do Sábado a cada semana, sem exceção. O que isso nos diz sobre a importância dessa doutrina de Deus? Que outra doutrina tem um lembrete tão forte e sempre presente?

A imutabilidade da lei de Deus

Leia Mateus 5:17, 18; Salmo 111:7, 8; Eclesiastes 12:13, 14; 1 João 5:3 e Provérbios 28:9. Qual deve ser a relação do cristão para com a lei?

Os Adventistas seguem o exemplo de líderes religiosos do passado que valorizavam a lei de Deus. John Wesley disse que a lei de Deus sobre cerimônias dada a Moisés, cheia de regras sobre sacrifícios e serviços do templo, não era mais necessária depois que Cristo veio. A missão de Cristo não era acabar com essa lei, mas mostrar que ela não era mais a mais importante.

Mas a lei moral, que está nos Dez Mandamentos e foi fortalecida pelos mensageiros de Deus, não foi tirada. Essa é a lei que nunca muda e que sempre será importante – ela é como uma prova firme no céu. Toda parte dessa lei precisa continuar sempre valendo, para todas as pessoas e em todos os tempos, porque não depende de tempo ou lugar. Ela não muda porque a natureza de Deus e o jeito que as pessoas devem tratar umas às outras não mudam (John Wesley, O Sermão do Monte [Vida, 2012], p. 128).

Compare Êxodo 34:5-7 com Romanos 7:11, 12; Salmos 19:7-11; 89:14; 119:142, 172. Qual é a relação entre a lei de Deus e o Seu caráter?

A lei é como um reflexo de quem Deus é, e é a base de como a gente deve agir. Satanás não gosta disso. Se o santuário no céu é uma cópia do que Deus é, e a lei que está na arca da aliança é igual a lei de Deus verdadeira, isso mostra como o santuário celestial é importante e como a gente deve aceitar a verdade sobre ele, que inclui a importância do Sábado. Isso é a chave de porque Satanás não gosta tanto do quarto mandamento.

A verdade sobre Deus e como devemos viver está na lei e mostra o jeito certo de viver, que está no santuário celestial (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 366).

Quais são as desculpas que as pessoas dão para dizer que não precisam mais seguir os Dez Mandamentos? O que você pensa que está por trás desses argumentos?

O sábado e a lei

Qual é a relação entre a criação, o Sábado e a lei de Deus? Apocalipse 14:6, 7; 4:11; Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11

A criação nos mostra o quanto somos importantes para Deus. Ele fez tudo e não estamos sozinhos no Universo. Muitas vezes, as explicações da ciência sobre o começo da vida que a gente vê na TV ou em outros lugares não combinam com o que a Bíblia diz.

Estamos aqui porque Jesus nos fez. Devemos adorar a Ele, não só porque Ele nos criou, mas também porque nos salvou. A criação é a base para entender o quanto adorar a Deus é importante, e o Sábado é uma parte central disso. O Sábado lembra da bondade e do amor de Deus, que é também nosso Salvador.

No fim da semana quando Deus fez o mundo, Ele descansou para nos mostrar a beleza do que havia feito e para ser um exemplo de que a gente também deve descansar. Quando a gente guarda o Sábado, mostra gratidão a Deus e recebe uma benção que só existe nesse dia.

O Sábado nos faz pensar no amor de Deus, que não quer que não nos deixa quando fugimos dos seus planos para nós. É um símbolo de descanso, de graça e não de regras rígidas (Ezequiel 20:12, 20.); de salvação e não de medo de fazer algo errado; e de confiar em Deus para a nossa salvação, não em nós mesmos. O descanso de Sábado é um descanso nos braços de Deus, que nos fez, nos salvou e vai voltar para nos buscar.

Deus manda uma mensagem para todo o mundo, mostrada em Apocalipse 14, para que as pessoas descansem no amor e cuidado Dele todo Sábado. Isso nos lembra de Deus, que nos fez e vai trazer de volta a paz e a beleza do Jardim do Éden, e nos dá esperança dos novos céus e da nova Terra. Isso faz a gente lembrar que a perfeição do Jardim do Éden será trazida de volta.

Às vezes, as pessoas dizem que os Adventistas são muito duros por guardar o Sábado. Mas o Sábado é um lembrete de que Deus nos salvou e a verdade é que a gente guarda o Sábado para lembrar disso, não porque queremos seguir regras só por seguir.

A marca da besta

Como a Bíblia revela a ira de Satanás? Por que o diabo está irado com o povo de Deus no tempo do fim? Apocalipse 12:12, 17; 13:7

Apocalipse 12 conta a luta enorme entre Cristo e Satanás durante muito tempo. O ponto mais intenso é quando Satanás tenta acabar com os que seguem a Deus. Em Apocalipse 13, mostra dois poderes que ajudam o dragão, que são a besta que vem do mar e a besta da terra. Eles se unem para lutar contra as pessoas que são de Deus.

Leia Apocalipse 13:4, 8, 12, 15; 14:7, 9-11. (Ver também Apocalipse 15:4; 16:2; 19:20; 20:4; 22:9.) Que tema-chave aparece em todos esses versos?

A gente vê uma diferença grande: ou as pessoas adoram Deus ou adoram alguma coisa que não é Deus. Deus merece toda a nossa adoração (Apocalipse 4:11). Tudo começou no céu com Satanás querendo ser mais importante do que Deus, dizendo que ia ser igual a Deus (Isaías 14:14). Satanás tenta conseguir adoração que só Deus deveria receber e ele faz isso usando o poder da besta do mar (Apocalipse 13:4).

A besta do mar, que é também chamada de chifre pequeno, tenta mudar "os tempos e a lei" e finge ter poder por um tempo que a Bíblia chama de 1.260 "dias" simbólicos, que na verdade são anos (Daniel 7:25; Apocalipse 13:5). A parte dos Dez Mandamentos que fala do tempo é sobre o Sábado. Esse poder tentou trocar o dia de descanso e adoração, o Sábado, pelo domingo.

A tentativa de mudar o dia de adoração, do Sábado para o domingo, que é o dia que Deus escolheu para mostrar Seu poder e que a gente deve parar e lembrar Dele (Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12, 20), é como se quisesse tomar o lugar de Deus. Esse é o verdadeiro ponto do conflito final entre o que é adoração de verdade e o que é falso.

O Apocalipse identifica os verdadeiros seguidores de Deus como "os que guardam os mandamentos de Deus" (Apocalipse 12:17; 14:12). Isso inclui o Sábado, que é um sinal de que a gente escolheu Deus, como está em Isaías 58:13. Se a pessoa segue Deus de verdade, ela vai adorar a Deus no dia que Ele escolheu, o Sábado, e não vai seguir o que não vem de Deus, que é adorar no domingo, que é o que a Bíblia chama de marca da besta (ver lição 11).

As três mensagens angélicas

O primeiro anjo falou bem alto: "Respeitem a Deus e deem honra a Ele, porque chegou a hora de Ele julgar. Adorem Aquele que fez o céu, a Terra, o mar e as fontes das águas" (Apocalipse 14:7). Esse recado é um chamado para darmos o nosso maior respeito e adoração verdadeira ao Criador, porque o momento de julgamento está perto.

O segundo anjo disse: "Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez com que todas as nações bebessem o vinho da raiva da sua má conduta" (Apocalipse 14:8). Babilônia é como se chamava um sistema religioso que não seguiu a mensagem do primeiro anjo e preferiu um jeito errado de adorar. Por isso, Apocalipse 14:9-11 avisa para não adorarmos "a besta e a sua imagem". A escolha será entre adorar ao Criador ou adorar a besta. Cada um vai escolher quem vai seguir – Jesus ou Satanás.

Leia Apocalipse 14:12. Quais são as duas características daqueles que se recusam a adorar a besta? Por que ambas são de vital importância?

No final dos tempos, Deus vai ter um povo fiel a Ele mesmo com muita pressão e perseguição. Pelo amor à justiça de Cristo, esse povo será obediente e cheio do amor de Deus. Adorar o Criador e não a besta mostra a adoração de verdade, e isso se vê claramente na obediência aos mandamentos de Deus. A grande briga sobre ser fiel a Cristo ou seguir o poder da besta está no centro desse grande problema, e tem a ver com o Sábado.

As pessoas que são fiéis ao Salvador têm a fé "em" Jesus e também a fé "de" Jesus, que é uma confiança muito grande e verdadeira, mesmo quando a situação está muito difícil. Essa fé nos ajuda a confiar quando não dá para ver as coisas claramente e a esperar pacientemente quando não dá para entender tudo.

A fé "de" Jesus é uma força especial que nos ajuda a passar por momentos muito difíceis, até quando a situação do mundo estiver no seu pior. Essa fé nos ajudará a continuar firmes até Jesus voltar.

Como Deus está preparando você hoje para o que virá no futuro?

Estudo Adicional:

"Na falta de um apoio da Bíblia, muitos se esquecem dos argumentos usados contra Cristo e Seus amigos e continuam insistindo: 'Por que os líderes religiosos e as pessoas inteligentes não entendem o Sábado como vocês? Não é possível que só vocês estejam certos e quase todo mundo esteja errado.' Para responder a esses argumentos, é preciso olhar para o que a Bíblia diz e para a história de como Deus guiou Seu povo sempre" (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 383).

"Os seguidores de Cristo no passado consideravam o domingo, mas os cristãos verdadeiros guardavam o Sábado como a Bíblia ensina; e hoje existem pessoas que acreditam de verdade no Sábado. Acreditam que o domingo é o dia de descanso. Deus vê a honestidade de cada um.

No entanto, quando as pessoas entendem claramente sobre o Sábado e ainda assim escolhem não seguir o mandamento de Deus para obedecer a uma ordem humana, estão colocando mais valor na decisão das pessoas do que em Deus. Só depois que isso estiver claro para todos e as pessoas escolherem seguir os mandamentos dos homens é que quem continua desobedecendo receberá o sinal da besta" (O Grande Conflito, p. 377).

Questões para discussão:

 Por que devemos estar atentos para que os acontecimentos finais não nos surpreendam?

 O julgamento e a lei combinam com a salvação pela graça sozinhos?

 Como podemos explicar aos que não entendem o verdadeiro Sábado e ainda guardam o domingo?

 Quais são os riscos da união da igreja com o governo? Sendo cristãos, como devemos nos relacionar com o governo?